segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

memórias de um cachorro - falando de mim

Logo que nasci já descobri que a vida é algo maravilhoso.
Minha mãe nunca tratou a gente com diferença,
tinha leite para todo mundo, eramos nove.
Ela cuidou da gente direitinho.
O dono da casa aos poucos começou a se desfazer da gente,
um a um.
Foi aí que eu a conheci.
Foi amor a primeira vista, ela me pegou nos braços e
foi logo me enchendo de carinhos e amassos.
E eu bem esperto logo me senti em casa,
aliás o tapete dela é o máximo.
Me levou no médico e o tal doutor me apertou todo e
veio já com umas agulhas, que vou dizer viu , doeu.
Mas com o passar do tempo até descobri que o tal doutor é gente boa,
lá sempre tem uns biscoitinhos em forma de osso.
Hummmm! Adoro.
Andava com ela para todo lado;
passear de camionete pra cima e pra baixo não é para qualquer um não!
Só não era bom quando eu não podia entrar nos lugares
e tinha que ficar dentro do carro. 
Lambia todos os vidros e ela ficava brava.
Todo final de semana a gente viajava
e tinha muito espaço para eu brincar e correr,
gastar energia e ficar exausto;
e foi nesse tempo que conheci meu irmão.
Ele é um cara bacana, meio velho, um tanto quanto gordo,
ficou emburrado com minha presença,mas brincava comigo,
mas acho que dava graças à Deus quando eu ia embora.
Quando fiquei maior um pouco, num desses finais de semana,
eu não voltei mais , e fixei residência na casa grande de quintal imenso.
Para desespero do meu irmão eu vim para ficar !
Mas sabe que hoje a gente se dá super bem...tirando o ciúme.

2 comentários:

  1. Que coisa mais fofa.
    Sabe que amei essa sua ideia de por o ponto de vista deles?

    Beijinhos

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  2. Obrigada pela visita ao blog...
    Coloca a foto...
    felicidades

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adoro suas letrinhas combinando com as minhas